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Postado em 16 de Julho às 08h00

Por que tantas pessoas estão evitando a cirurgia com o tratamento por ondas de choque?

Quando a dor se torna constante, muita gente acredita que a única saída é a cirurgia. Mas hoje, com o avanço da ortopedia, existem alternativas modernas, eficazes e muito menos invasivas. Uma das mais promissoras é a terapia por ondas de choque, indicada para inflamações crônicas, lesões musculares e problemas nos tendões.
Diferente de remédios e pomadas, as ondas de choque atuam diretamente na causa da dor, estimulando a regeneração dos tecidos. Isso acontece porque o equipamento emite pulsos mecânicos de alta energia que alcançam áreas profundas, promovendo uma resposta biológica no local afetado. Na prática, isso significa redução da inflamação, melhora da circulação e ativação do processo de cura natural do corpo.
Muitos pacientes que antes estavam à beira de uma cirurgia com quadros como fascite plantar, tendinites calcificadas, esporão de calcâneo ou síndrome da dor miofacial, conseguem recuperar a função e aliviar a dor com algumas sessões de ondas de choque, sem cortes, sem anestesia e com baixíssimo risco.
Além disso, o tratamento é rápido, seguro e não exige afastamento das atividades. Cada sessão dura cerca de 10 a 20 minutos e o paciente retorna para casa no mesmo dia. Em geral, a melhora começa a ser sentida após 2 a 3 sessões, com efeito progressivo nas semanas seguintes.
Isso não quer dizer que a cirurgia perdeu seu valor, ela ainda é indicada em alguns casos específicos. Mas graças à terapia por ondas de choque, muitas intervenções cirúrgicas estão sendo evitadas, o que representa menos riscos, menos custos e uma recuperação mais tranquila para o paciente.
Se você sente dores persistentes nos pés, tornozelos ou outras articulações e já tentou outros tratamentos sem sucesso, vale a pena conversar com um ortopedista. Talvez a sua solução esteja nas ondas, e não no bisturi.

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