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Postado em 07 de Maio às 08h49

Por que a cirurgia não deve ser a última opção no tratamento ortopédico

É comum ouvirmos frases como ?deixe a cirurgia por último? ou ?evite operar a todo custo?. Embora a ideia de adiar um procedimento cirúrgico pareça prudente, especialmente quando o assunto é o nosso corpo, essa visão pode não ser a mais adequada em todos os casos ? principalmente quando falamos de problemas ortopédicos nos pés e tornozelos.
Na ortopedia, cada caso é único, e há situações em que insistir por tempo demais em tratamentos conservadores pode, na verdade, agravar o problema, prejudicar a qualidade de vida do paciente e até mesmo limitar os resultados que uma cirurgia poderia oferecer no momento certo.
Lesões ou deformidades em estruturas complexas como pés e tornozelos tendem a evoluir. Quando o paciente posterga a cirurgia por medo ou insegurança, pode haver piora progressiva do quadro, causando mais dor, limitações e até comprometendo outras articulações. Nesses casos, o que poderia ser uma cirurgia mais simples pode se transformar em um procedimento mais invasivo e com um tempo de recuperação maior
Existem diagnósticos que, mesmo com fisioterapia, medicamentos e palmilhas, não melhoram ou têm pouca chance de responder aos tratamentos conservadores. Rupturas ligamentares, fraturas mal consolidadas, deformidades estruturais avançadas, artrose severa ou desvios acentuados, por exemplo, muitas vezes já indicam de imediato a necessidade de uma intervenção cirúrgica.
Graças aos avanços da medicina, hoje contamos com técnicas cirúrgicas cada vez mais precisas, minimamente invasivas e com recuperações mais rápidas. Isso proporciona menos dor no pós-operatório, menor tempo de internação e um retorno mais breve às atividades diárias.
Mais importante do que ?evitar a cirurgia?, é buscar o tratamento mais eficaz para recuperar o movimento, aliviar a dor e devolver autonomia ao paciente. E, em muitos casos, isso só é possível com a cirurgia ? não como última alternativa, mas como a melhor.
Antes de decidir esperar ou adiar uma cirurgia, converse com seu ortopedista de confiança. Avalie os prós e contras com base em exames, histórico clínico e expectativas reais de melhora. Aqui no consultório, acredito em decisões compartilhadas e no cuidado individualizado, sempre com foco no que realmente importa: sua saúde e bem-estar.
Se você sente dores no pé ou tornozelo e já tentou outros tratamentos sem sucesso, talvez seja a hora de considerar que operar pode ser o melhor caminho.
Agende sua consulta. Vamos conversar sobre o que é melhor para o seu caso!
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